Por Pr. Isaías Alexandria Costa*
O salmista
Davi considerou tão absurda a ideia da incredulidade na existência de Deus que
denominou de néscio aquele que define-se
ateu. Escreveu o rei: “Diz o néscio no
seu coração: Não há Deus”
( Sl.14.1)
Ser
néscio é ser ignorante, incapaz, e é justamente essa a situação do ateu,
uma pessoa cuja mente tem a percepção equivocada da vida e da existência,
conceituando as coisas de modo particular, julgando que a sua razão é a razão
existencial, o que caracteriza a loucura.
O néscio é também incapaz de admitir a sua
própria realidade, o que demonstra como o louco tende imaginar que ele é o que
na verdade não é; ele consegue transformar a realidade em utopia, a ponto de
considerar louco todo aquele que não crê em sua tese.
Pobre ateu, tantas vezes revestido de um
conhecimento secular que o faz pensar ser
mestre, sábio, detentor da maior de todas as descobertas, e
assim despreza, em sua mente, “os pobres coitados, ignorantes, sem senso
crítico, os crentes”. As nossas
universidades estão cheias desses, chamados de loucos pelo pastorzinho de Judá; os tais são destituídos dos valores da alma que levam o
homem, o homem que interpreta bem o seu estado finito, a considerar que é uma
criatura feita por um Ser mais inteligente que ele mesmo.
Felizmente alguns conseguem sair desse
estado de insensatez e passam a entender que Deus é real, e, além disso, todas
as coisas estão sob seu poder. Isso
ocorreu com o grande rei da antiga Babilônia, Nabuconodonosor, que fez uma
magnífica declaração após a sua cura mental: “No mesmo tempo me tornou a vir o
meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha
majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus
grandes, e fui restabelecido no meu
reino, e a minha glória foi aumentada. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo,
exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdade, e os
seus caminhos justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” ( Dn.4.36,37 ).
Em seu livro denominado Maravilhosa Graça,
Phillip Yancey cita o que aconteceu durante uma visita feita à organização
federal russa KGB, cujo líderes eram ateus e propagavam o ateísmo. Ali, o
general Nikolai Stolyarov, também adepto do ateísmo, disse a um grupo de
cristãos: “Nós aqui na URSS entendemos que com muita freqüência fomos
negligentes em aceitar os seguidores da fé cristã”. E continuou: “No estudo do
ateísmo eficiente, há a ideia de que a religião divide o povo. Agora vemos o
oposto: o amor a Deus apenas pode unir”.
Oramos ao Deus que ouve as orações que
continue agindo a favor da conversão dos
ateus, para que os seus olhos sejam abertos, e seus corações tornem-se
humildes o suficiente para crer no Deus que conhece a cada um deles, ainda que
por eles seja ignorado.
* Pr. Isaías Alexandria Costa é Pastor Presidente de a Igreja Batista de Brotas, em Salvador-Bahia-Brasil.
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